Hello maltinha!
A minha amiga Baunny é uma kida e ainda vai dando uns abanões existênciais aqui ao Brams e a mim que... não querendo ser má para os restantes leitores, já dava jeito serem um bocadinho participantes aqui e dizerem qualquer coisa!!!
.. E ainda imbuida no espírito do dia mundial da Esclerose Múltipla..
Viram no post anterior o testemunho daquele sr. Professor de Matemática da Universidade do Minho?
Durante a tarde do "Move-te" vi que não era a única com estas coisas de estar com soooonoo e cansada (sim o testemunho veio a assegurar-me e deixar-me menos complexada).
Agora pergunto:
- SE existe um apoio do Estado às empresas que empregam cidadãos com deficiência, ou incapacidade superior a 60% (apoio só para a empresa a nível de segurança social), o mesmo Estado, não quer OBRIGAR as chefias que empregam pessoas como eu, a terem uma formação compulsiva - que só se tiverem avaliação positiva - poderia ser remunerada?
Esta remuneração seria, ou não mantida durante 12 meses, de acordo com um questionário a que o trabalhador responderia posteriormente anónima e aleatoriamente no tempo do período de remuneração.
O que acham?
Válido, ou nem por isso?
É aborrecido ver que as chefias geralmente - Não Entendem! .. quando sabem o que temos, e o que fazem ao Elo Mais Fraco?
ADEUS!
Despedem!
E pior que isso, desde o primeiro dia, a nossa enfermeira previne-nos:
- Tenham cuidado a quem dizem o que vocês têm, porque não convém dizer a qualquer um.
- Mas porquê? (aqui a menina fez essa pergunta parva!)
- Sabes, os chefes quando vêem que tu tens que vir algumas vezes a Neurologia ao Hospital, começam a fazer pressuposições erradas e que não têm nada a ver com a verdade, porque tu, e as outras raparigas que aqui vem, são trabalhadoras tão válidas como qualquer outra. Por isso, caladita!
A verdade é que tenho a certeza que fui "afastada" da minha antiga equipa porque.. tinha uma doença esquisita, uma daquelas de pessoas que andam em Neurologistas, e isso não deve ser coisa boa!
Pois não!
É coisa máá, muito máááááááááá :P
3 comentários:
Oh Bina... são questões muitoo complicadas estas que levantas... se calhar por isso a malta evita responder!! Afinal, por vezes é mais fácil.... enfim.... Ahhhh.... a pergunta.... Bem o estado dá beneficios ás empresas e mais não tem que fazer, a meu ver, claro está!! Agora, na verdade, as empresas não estão preparadas, formadas, nem sei lá o quê para estas situações. Como disse anteriormente a tendencia é seguir pelo caminho mais fácil. E socialmente também não há essa consciencia... só quando uma pessoa se vê deparada com uma dificuldade é que se apercebe que existem outras pessoas que também a têm... mas este tema dá pano para mangas!! Talvez tenhas que ser tu a dar essa dita ´formação'??? Sei lá....
Desdramatizando: Binócha linda, nunca me senti tão bem como quando fui "despedida", da minha casa de há 25 anos!
Quero que vão todos curtir a sua saúde maravilhosa e orgulharem-se de serem melhores que os outros!
Se calhar os meus 47 anos e, quiçá, a minha (nossa) amiga EM, embotaram-me a inteligência e deixaram sair a parte mais louca do meu ser.
Estou para lá de cansada, mas feliz. Quer dizer, irracionalmente feliz... Let's dance!
espero que me desculpem por me intrometer mas eu já estava a alguns anos a trabalhar para a mesma entidade quando tive o primeiro surto em 2000 e depois disso ainda aguentei muito disparate e parvoíce até 2004 e a EM deu-me força para fazer aquilo que nunca tinha tido coragem até então: lançar-me por conta própria. Desde então nunca mais soube o que era um ordenado ou um mês de férias mas uma coisa eu sei: sou feliz assim!!!
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