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terça-feira, junho 02, 2009

Hoje dava jeito alguém responder..

Hello maltinha!

A minha amiga Baunny é uma kida e ainda vai dando uns abanões existênciais aqui ao Brams e a mim que... não querendo ser má para os restantes leitores, já dava jeito serem um bocadinho participantes aqui e dizerem qualquer coisa!!!

.. E ainda imbuida no espírito do dia mundial da Esclerose Múltipla..

Viram no post anterior o testemunho daquele sr. Professor de Matemática da Universidade do Minho?
Durante a tarde do "Move-te" vi que não era a única com estas coisas de estar com soooonoo e cansada (sim o testemunho veio a assegurar-me e deixar-me menos complexada).

Agora pergunto:
- SE existe um apoio do Estado às empresas que empregam cidadãos com deficiência, ou incapacidade superior a 60% (apoio só para a empresa a nível de segurança social), o mesmo Estado, não quer OBRIGAR as chefias que empregam pessoas como eu, a terem uma formação compulsiva - que só se tiverem avaliação positiva - poderia ser remunerada?

Esta remuneração seria, ou não mantida durante 12 meses, de acordo com um questionário a que o trabalhador responderia posteriormente anónima e aleatoriamente no tempo do período de remuneração.
O que acham?
Válido, ou nem por isso?

É aborrecido ver que as chefias geralmente - Não Entendem! .. quando sabem o que temos, e o que fazem ao Elo Mais Fraco?
ADEUS!
Despedem!
E pior que isso, desde o primeiro dia, a nossa enfermeira previne-nos:
- Tenham cuidado a quem dizem o que vocês têm, porque não convém dizer a qualquer um.
- Mas porquê? (aqui a menina fez essa pergunta parva!)
- Sabes, os chefes quando vêem que tu tens que vir algumas vezes a Neurologia ao Hospital, começam a fazer pressuposições erradas e que não têm nada a ver com a verdade, porque tu, e as outras raparigas que aqui vem, são trabalhadoras tão válidas como qualquer outra. Por isso, caladita!

A verdade é que tenho a certeza que fui "afastada" da minha antiga equipa porque.. tinha uma doença esquisita, uma daquelas de pessoas que andam em Neurologistas, e isso não deve ser coisa boa!
Pois não!
É coisa máá, muito máááááááááá :P

3 comentários:

cá-cá (Portugal) disse...

Oh Bina... são questões muitoo complicadas estas que levantas... se calhar por isso a malta evita responder!! Afinal, por vezes é mais fácil.... enfim.... Ahhhh.... a pergunta.... Bem o estado dá beneficios ás empresas e mais não tem que fazer, a meu ver, claro está!! Agora, na verdade, as empresas não estão preparadas, formadas, nem sei lá o quê para estas situações. Como disse anteriormente a tendencia é seguir pelo caminho mais fácil. E socialmente também não há essa consciencia... só quando uma pessoa se vê deparada com uma dificuldade é que se apercebe que existem outras pessoas que também a têm... mas este tema dá pano para mangas!! Talvez tenhas que ser tu a dar essa dita ´formação'??? Sei lá....

Ana disse...

Desdramatizando: Binócha linda, nunca me senti tão bem como quando fui "despedida", da minha casa de há 25 anos!
Quero que vão todos curtir a sua saúde maravilhosa e orgulharem-se de serem melhores que os outros!
Se calhar os meus 47 anos e, quiçá, a minha (nossa) amiga EM, embotaram-me a inteligência e deixaram sair a parte mais louca do meu ser.
Estou para lá de cansada, mas feliz. Quer dizer, irracionalmente feliz... Let's dance!

lufifeme disse...

espero que me desculpem por me intrometer mas eu já estava a alguns anos a trabalhar para a mesma entidade quando tive o primeiro surto em 2000 e depois disso ainda aguentei muito disparate e parvoíce até 2004 e a EM deu-me força para fazer aquilo que nunca tinha tido coragem até então: lançar-me por conta própria. Desde então nunca mais soube o que era um ordenado ou um mês de férias mas uma coisa eu sei: sou feliz assim!!!